Água de chuva, águas cinzas, energia fotovoltaica, horta doméstica e irrigação.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2020
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Sobre mordaças e antolhos
Sobre mordaças e
antolhos
Por Mário Hermes Stanziona
Viggiano
A fúria
neoliberal dos defensores dos agrotóxicos, que culminou com a recente
irresponsabilidade na autorização do uso de venenos condenados em outras terras
reflete uma atitude governamental que prejudica, inclusive, o próprio
agronegócio.
Ao saturar o
solo de venenos, o agricultor elimina a micro fauna responsável pelo auto
enriquecimento nutricional, além, é claro, de envenenar todos os outros seres,
inclusive nós.
Os
agricultores inteligentes, e nessa classe incluo alguns do grande agronegócio -
já que burrice não tem a ver com o tamanho da terra - sabem que a
compatibilização do Sistema Agroflorestal com a monocultura é um excelente
negócio.
Proteger as
nascentes da fazenda e criar corredores verdes nos quais são plantadas árvores
nativas, frutíferas, forrações comestíveis e flores, vai gerar um estoque de
matéria orgânica que pode ser revertido para o enriquecimento do próprio solo
da cultura, além de atrair os pequenos e médios animais que estercam sobre esse
húmus, enriquecendo-o mais ainda.
Sem a
necessidade dos químicos, a Agrofloresta atrai e se encarrega de minimizar os
danos dos insetos nocivos às culturas de alimentos, já que a sua biodiversidade
oferece um cardápio muito mais atrativo para as pragas se alimentarem. A
Agrofloresta atrai também os insetos benéficos, como as polinizadoras abelhas.
Não podemos
esquecer que o Sistema Agroflorestal proporciona ainda, uma renda extra para ao
agricultor, mantida pela colheita de diversos alimentos cultivados, muitas
vezes, com um manejo muito simples.
Esse debate
extrapola o sectarismo radical entre a esquerda e a direta, entre o orgânico e
o agronegócio, governo e oposição. Torna-se um assunto de sobrevivência de
nossa espécie.
Acredito que
podemos encontrar um “caminho do centro” que viabilize o convívio da
diversidade. A floresta produtiva convivendo com a grande produção de
alimentos.
Ah, os
radicais. Quase me esqueço deles!
Não adianta
colocar-lhes mordaças, pois isso seria antidemocrático. Precisamos sim, retirar
os antolhos que já vieram modelados, de fábrica.
Brasília,
26/05/2019
sábado, 11 de maio de 2019
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Oficina de
Hortas orgânicas em Pequenos Espaços
Primeira turma: Sábado, 10 de março de 2018
Horário: 14:30 às 17:30
Local: Café com Feira – QI 9/11 – Lago Sul - Brasília
Investimento: R$ 90,00 (depósito em conta, dinheiro ou
cartão de crédito ou débito)
Vagas limitadas.
Facilitador: Arquiteto paisagista Mário Hermes Stanziona
Viggiano
Será servido um lanche orgânico na pausa para o café!
Contato e informações:
(61) 98146-3435
Programa:
1.
O que é “ser orgânico”?
2.
Conceitos de nutrição vegetal;
3.
Substratos;
4.
Plantio em pequenos espaços;
5.
Brotos comestíveis;
6.
Preparação do solo, adubação e cobertura;
7.
Sementes;
8.
Controle de pragas;
9.
Manutenção e irrigação;
10.
Compostagem;
11.
Microorganismos eficientes;
Manifesto pela alimentação saudável
Estamos plantando nosso próprio alimento para termos uma
alimentação mais saudável. Não tudo do que necessitamos, mas o que o pequeno
espaço permite.
Queremos também demonstrar que é possível manter um hábito
alimentar preferencialmente isento de produtos nocivos, além de adotar uma
filosofia de parceria com o meio ambiente.
Não usamos nenhum tipo de defensivos ou adubos químicos e na
nossa horta, os legumes e verduras convivem com as aves, insetos e
microorganismos, já que não há nenhuma manipulação prejudicial ao ambiente.
Os vegetais não se apresentam com a marmorização e o
gigantismo artificial porque não são “turbinados” pelo excesso de adubos e
trazem, na superfície, a pátina natural característica do alimento saudável.
Porém, são mais gostosos - sem dúvida que são!
Queremos compartilhar esta experiência e por isto levamos a
todos a mensagem de que o plantio do próprio alimento é possível, fácil e
saudável.
Conheça:
sábado, 9 de dezembro de 2017
BIOARQUITETURA: CONSTRUINDO UMA CASA AUTÔNOMA
“... Outra
ideia descartada é a de que Arquitetura nada tem a ver com ciência, ou melhor,
com o conhecimento tecnológico aplicado ao bem estar das pessoas. A Arquitetura
é um conjunto de soluções formais e funcionais, mas é também o abrigo que nos
conforta, protege e relaciona com o meio natural. Sabemos, nessa perspectiva,
que hoje não podemos prescindir dos equipamentos e facilidades que a ciência
tem nos proporcionado. A sabedoria, então, está em utilizar-se dessas soluções
tecnológicas em uma medida harmoniosa entre o aceite do necessário e o refugo
do supérfluo.”
Trecho do
livro: Construindo uma Casa Autônoma do arquiteto Mário Hermes Stanziona
Viggiano.
A venda na
loja virtual PRODUTOS SUSTENTÁVEIS:
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